domingo, 21 de fevereiro de 2016

O Condor da Califórnia como exemplo da necessidade de Zoológicos




Ainda que exista um levante popular muito grande contra os zoológicos devido às frequentes denúncias de maus tratos e negligência, chegou-se em um ponto em que o senso comum é que zoológico é um local sempre abusivo e desnecessário. Para mais detalhes sobre estas questões sugerimos a lida no nosso primeiro texto sobre o tema. Entretanto, estaremos trazendo neste texto um exemplo de por que os zoológicos são extremamente necessários.


Condores marcados e urubus se alimentando de uma carcaça de baleia na Baía de Monterey





Área de Ocorrência atual do Condor da Califórnia







O Condor da Califórnia é atualmente uma das aves mais ameaçadas do planeta, já tendo passado algumas vezes pelo status de extinta da natureza pela IUCN. Existente atualmente em algumas poucas partes do oeste dos Estados Unidos, sobretudo na Califórnia, no entorno do Grand Canyon. Atualmente são os únicos representantes vivos do gên.Gymnogyps, tendo tido vários parentes extintos, amplamente distribuídos, dos EUA ao Peru durante a Era do Gelo, alimentando-se das gigantescas carcaças da megafauna. Supõem-se que a maioria das outras espécies tenham sido extintas devido a ausência gradual da megafauna, que sustentava estas diversas espécies, tendo restado somente a espécie Gymnogyps californianus.


A história de convivência com o homem, remonta aos paleoíndios, que os caçavam para usar suas penas como ornamento. Entretanto, com a corrida para o Oeste e a expansão da fronteira pecuária norte-americana, os conflitos vieram a se tornar cada vez mais intenso, com os fazendeiros envenenando as carcaças com chumbo ou mesmo atirando nos condores. Sob o falso pretexto de que eles predavam os bezerros, envenenavam deliberadamente as aves, assim como outros animais que se alimentavam de carcaças, como coiotes, lobos etc. Após a criação e aplicação do DDT, inseticida teratogênico (gera mal-forações em embriões) e que é acumulativo ao longo da cadeia alimentar, os condores estavam à merce de diversas ameaças, quando em 1982 sua população mundial estava reduzida à 22 animais.



Projéteis de Chumbo, os quais envenenavam os animais



















Utilizado Fantoches os biólogos e tratadores
dos Zoológicos educaram os condores filhotes
a se comportarem como os animais na
natureza e a evitarem contato humano
Preocupados com a espécie, um plano de manejo para conservação foi elaborado, e para tal era necessário a retirada de todos os indivíduos da natureza para começar um programa de reprodução em cativeiro. Logicamente, muitas pessoas, especialistas e leigos foram contra, entretanto ele foi aprovado independente disso.


Duas instituições se destacam no sucesso da reprodução em cativeiro destes animais, o San Diego Wild Animal Park e o Zoológico de Los Angeles, usando a técnica de duplicação da ninhada, onde pela retirada de um ovo, os condores produzem mais um, conseguiram restabelecer a população e reintroduzi-lo novamente, agora com 180 animais livres na natureza e mais outros espalhados por zoológicos, reproduzindo e crescendo para serem reintroduzidos.














O projeto da recuperação do Condor da Califórnia foi até agora o mais caro investimento na recuperação ambiental feita pelos USA, custando mais de 35 milhões de dólares. Devido à comoção gerada pelo projeto, bem como pela presença destes animais do zoológicos, diversas pessoas começaram a simpatizar mais com estes animais, inclusive alguns fazendeiros deixaram de envenenar carcaças e matá-los. Além disso, o antigo governador Arnold Schwarzenegger, sancionou uma lei que proibia o uso de projéteis de chumbo onde os condores ocorriam, substituindo por outros materiais menos danosos aos animais.





Como abordado no texto passado e exemplificado neste, os zoológicos tem um papel crucial na educação ambiental e na conservação de várias espécies selvagens. Zoológicos, como o do Rio de Janeiro devem ser autuados devido às condições em que eles deixam os animais, entretanto, eles não são vilões, eles são parceiros à conservação da fauna no planeta.





Aqui no Brasil, existe a Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil, ou SZB, que é encarregada de gerenciar os zoológicos sócios e os tipos de atividades, além de gerar congressos e eventos para debate sobre a importância destes espaços para a educação ambiental e conservação.


O 40º Congresso da SZB será em João Pessoa, de 15 a 18 de Março de 2016, quem puder não deixe de conferir:
















Referências:





quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Fofos, incompreendidos e injustiçados: uma breve introdução aos morcegos

Os morcegos são mamíferos noturnos, pertencentes à 3º ordem com maior riqueza – ou número – de espécies de classe Mammalia: a ordem Chiroptera, que abrange mais de ⅕ de todos os mamíferos descritos. Este nome, Chiroptera, vem da junção de duas palavras do latim – “cheir” (mão) e “pteron” (asa) –, o que reflete a morfologia característica dentre os animais alados: suas asas são formadas pelas suas mãos, com delicadas membranas interdigitais, que são responsáveis pela capacidade de vôo deste bichanos. Vale salientar que eles são os únicos mamíferos capazes de realizar o vôo real, batendo as asas, e não apenas planando.
A ordem Chiroptera é subdividida em duas subordens: Megachiroptera, sendo representada pelas raposas voadoras, que ocorrem no Velho Mundo - África, Europa e Ásia - e na Austrália; e Microchiroptera, representada pelos morcegos propriamente ditos, ocorrendo em todas em regiões do globo, com exceção dos pólos.
A maior parte das culturas no mundo costuma demonizar os morcegos, ressaltando e disseminando informações falsas ou distorcidas sobre suas características morfológicas, ecológicas e comportamentais, causando medo na população e compactuando com atitudes cruéis pra com estes animais. Portanto, a fim de desmistificar algumas destas estórias, serão apresentados logo abaixo alguns dos tópicos mais presentes em conversas sobre os quirópteros, que te esclarecerão sobre o papel destes animais na natureza e te guiarão na hora de passar informações importantes sobre eles.
  1. Nem todos os morcegos se alimentam de sangue

Sem dúvida alguma, o maior medo das pessoas para com os morcegos fundamenta-se em informações sobre seu hábito alimentar. Entretanto, nem todos os quirópteros se alimentam de sangue. De todas aquelas 1120 espécies, apenas 3 são hematófagas (comem sangue), e apenas uma delas tem preferência por sangue de outros mamíferos.

Em função de seu hábito alimentar, estes morcegos são chamados de “vampiros”, e são pertencentes à Subfamília Desmodontinae, Família Phyllostomidae. Esta família é caracterizada por apresentar uma folha nasal – estrutura em formato de folha no focinho, que ajuda na ecolocalização nas espécies desta família. Porém, os morcegos vampiros possuem uma folha nasal modificada, que pode te ajudar caso você venha a esbarrar com um desses bichanos por aí. Atenção nas fotos: 

https://c2.staticflickr.com/4/3158/2610083795_9e9254a5e6.jpg http://images.fineartamerica.com/images-medium-large/vampire-bat-desmodus-rotundus-portrait-michael-patricia-fogden.jpg https://mbopiparaguay.files.wordpress.com/2012/09/molossus-molossus.jpg
Legenda: (da esquerda para a direita) 1. Folha nasal comum (Vampyrodes caraccioli, Phyllostomidae); 2. Folha nasal modificada/reduzida (Desmodus rotundus, Phyllostomidae); 3. Sem folha nasal (Molossus molossus, Molossidae).

Apenas a segunda foto representa um morcego vampiro. Dá pra perceber a diferença, não é?
  1. Morcegos vampiros não usam os dentes caninos

Exatamente. Para conseguir se alimentar, os morcegos vampiros fazem pequenos cortes na pele do animal de quem vão retirar o sangue utilizando os dentes incisivos e, ao contrário do que se pensa, eles não chupam o sangue, e sim, lambem, delicadamente, até que se sintam saciados. E para acabar totalmente com a estória do Drácula, vamos ao próximo tópico.

Exemplar de morcego vampiro lambendo o sangue, não sugando-o.

  1. Não existem morcegos vampiros na Europa
Você está lembrado da família Phyllostomidae, citada no primeiro tópico, em que estão alocados os vampiros? Pois bem. Esta família é uma das maiores dentro de Chiroptera e certamente é a mais variada em relação aos hábitos alimentares de seus representantes, mas ela é exclusiva do neotrópico. Provavelmente, quando naturalistas europeus chegaram ao Brasil, encantaram-se com a biodiversidade existente. Desse modo, muitos dos nossos animais serviram de inspiração para estórias e tramas europeias, inclusive para a do Drácula, que criou estereótipos e pré-conceitos sobre todos os morcegos, despertando pavor na população. Obrigada, Drácula!
Legenda: Região neotropical
  1. É verdade, todos os morcegos podem transmitir raiva... Assim como qualquer mamífero
De acordo com o Manual Técnico do Instituto Pasteur sobre manejo de  quirópteros em áreas urbanas, o principal responsável pela transmissão do vírus da raiva para seres humanos é o cachorro. Um estudo realizado em São Paulo (2007) mostrou que em apenas 1,9% dos mais de quatro mil morcegos analisados o vírus da raiva estava presente. Outros estudos revelam que a taxa de infecção pela raiva nos quirópteros é de 6%. Independente das diferenças nos valores, a taxa é sempre muito menor do que nós estamos habituados a esperar.
É claro que isso não exclui o fato de que os morcegos voam, e que, por isso, a disseminação do vírus pode ser facilitada, e que por se tratar de uma doença extremamente danosa, são necessárias medidas preventivas. Porém, isso nos alerta para uma coisa: apesar de ser muito difícil segurar a vontade de resgatar um mamífero abandonado, como um gato ou um cão, manipular estes animais é uma tarefa perigosa! Por isso, qualquer profissional que trabalha diretamente com mamíferos deve ter tomado a vacina anti-rábica, e não apenas aqueles que trabalham com morcegos.
Outra coisa: caso você veja um morcego no chão, tome cuidado, este não é um comportamento usual do grupo então, provavelmente, aquele indivíduo está sofrendo um ataque. A melhor coisa a se fazer neste caso é manter longe qualquer animal doméstico – principalmente cães e gatos, pois são muito curiosos –, coletar o morcego com uma pá e uma vassoura e levá-lo ao Centro de Zoonose. E não toque no animal! Ele se sentirá ameaçado e, provavelmente, vai querer morder, já que este é o único modo de defesa que ele possui.


    Lembrando: não só os morcegos transmitem raiva.
    Todos os mamíferos são potenciais transmissores.
  1. Morcegos não são cegos
Muita gente pensa que, por usarem a ecolocalização – se localizam através de ondas em ultrassom –, os morcegos enxergam pouquíssimo ou não enxergam.  Mas isso não passa de lenda. O que acontece é que os morcegos (falando aqui em Microchiroptera... Lembra-se deles?), como a maior parte dos animais noturnos, não possuem muitos cones na retina – aquelas estruturas que estão relacionadas com a percepção de cores do animal. Por outro lado, eles enxergam bem o mundo em escalas de cinza e, apesar de a maior parte dos morcegos do Brasil fazer muito uso de sua ecolocalização, alguns deles também têm ajuda da visão na hora do forrageio.

Agora, em relação às raposas voadoras (Megachiroptera), a história é bem diferente. Esses morcegões não apresentam ecolocalização, como ocorre em Microchiroptera, e por isso, possuem olhos bastante grandes e eficazes, pois percebem o mundo através deles.

  1. Existem morcegos brancos

Sim! Este é o Ectophylla alba, conhecido como morcego branco de Honduras ou “tent-making bat” - que seria como “morcego construtor de barracas”, pois ele costuma construir seus abrigos em folhas grandes de árvores na mata.
A pelagem escura, acinzentada, é típica de animais noturnos, pois fornece proteção e dificulta que o animal seja visualizado por predadores. Mas, ainda que seja atípico, podemos pensar em possíveis motivos para estes lindos morceguinhos terem sidos selecionados positivamente. A hipótese mais aceita até o momento é a seguinte: como estes morcegos se abrigam em folhas, durante o dia, a sua cor branca faria com que a luz que passaria pela folha fosse refletida, diminuindo a chance de eles serem encontrados, já que a formação de suas sombras também diminuiria.

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Outra coisa. Vocês perceberam a folha nasal? Esta espécie também pertence à família Phyllostomidae, a mesma família onde estão alocados os morcegos vampiros! Lembram que foi dito que esta era, sem dúvida, a família mais diversificada, do ponto de vista alimentar,  dentro de Chiroptera? Agora dá pra entender, não é?


  1. Morcegos são úteis

Foi-se o tempo em que pensava-se que os quirópteros não tinham nada a oferecer ao meio ambiente. Hoje nós podemos afirmar em alto e bom tom que, sim, os morcegos realizam excelentes trabalhos ecológicos.

A morfologia e o comportamento de quirópteros polinizadores – como o rosto, ou focinho, alongado, diminuição do número de dentes, língua extremamente longa e com muitas papilas para facilitar a absorção de néctar, entre outros –, nos dá pistas suficientes para os elegermos os melhores polinizadores dentre os mamíferos. Eles podem servir como polinizadores de espécies importantes para a economia, como acontece com monocotiledôneas do gênero Agavae, por exemplo. Estas plantas são a matéria-prima para a fabricação da tequila, e, sem a polinização feita pelos morcegos, a sua reprodução atinge valores menores do que 5% do seu potencial.


Além de polinizadores, há os morcegos frugívoros que são ótimos dispersores de sementes, contribuindo para o ciclo de vida das espécies.
Como se não bastasse, até o guano – como são chamadas as fezes dos morcegos – é bastante importante. Ele parece ser o único alimento para algumas espécies de animais cavernícolas e é eleito como o melhor fertilizante existente – e também o mais caro.

Existem, também, muitos morcegos insetívoros que possuem um papel importantíssimo como controladores naturais de populações de insetos, inclusive daqueles que oferecem algum risco à saúde. Estima-se que alguns morcegos no continente americano possam capturar até 500 insetos por hora!


E se depois de tudo isso, você ainda acha que os morcegos são seres indesejáveis, te levo ao nosso próximo e último tópico:

8. Tudo depende de você!
Nem tudo é questão de construção social, mas a maneira como nós olhamos para os morcegos atualmente, dentro da nossa cultura, é sim produto das lendas e crenças que são passadas adiante. E para comprovar isso, temos aqui exemplos de lugares onde os morcegos são criaturas sempre bem vindas.


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O símbolo acima é chinês. As imagens repetidas na periferia são retratos de morcegos, e cada um deles tem um significado, simbolizando juntos os bens terrenos: idade avançada, riqueza, saúde, amor virtuoso e morte natural.
A cultura maia também é conhecida por sua aproximação com os morcegos. Eles adoravam um deus-morcego, chamado Zotz – ou Camazotz. Ele era conhecido como o deus do submundo, controlador da vida e da morte.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7GvMDTdFHZR9U11fwl5aHj7Iin3n0YNCWhcB43Oe2iYUc_9Z37IvOIT7QMlLs1IOAEGFWsi-Edr3OdushZuwUcdlM_7lBWUM1fEoe_MBA1Fv6jDWo0yBipmqR6ku238d7KzXvOK2K-Qg/s1600/camazotz2.jpg
Uma característica da imagem deste deus que chama muita atenção são as gônadas muito bem desenvolvidas. Algumas culturas acreditam que os morcegos são o símbolo da fertilidade, ou que o poder do homem está no sexo. Em alguns lugares, ainda hoje, os valores dos imóveis são aumentados quando há morcegos, pois eles são sinal de bons presságios.

Atualmente, os morcegos estão sendo vítimas de diversos ataques, como a utilização de pesticidas, diminuição do espaço de florestas, envenenamento, ou até sofrendo mortes terríveis em função da desinformação. No mínimo uma injustiça, não é? Sim. Porém, há formas de ajudá-los, e qualquer um pode fazer.
O primeiro passo sempre vem com a educação - ambiental, moral e ética. Sempre que alguém estiver falando sobre assunto, propagando lendas  sobre estes animais, você pode (e deve) intervir. De maneira delicada e educada, sempre procure corrigir os erros do que foi dito.  Nem sempre as pessoas te darão ouvidos ou será fácil de convencê-las da informação correta, mas tente!



Os morcegos fazem mais bem do que mal. Por isso, manter árvores frutíferas em casa é uma boa ideia. Assim, você terá certeza de que as espécies de quirópteros que virão até a sua casa não se alimentam de sangue, e as flores das plantas vão atrair outros animais polinizadores, e terá um cantinho com alta biodiversidade só seu.

Um esquema de casa artificial para morcegos, essencial para acabar com pragas
de diversos insetos. 
Fonte: http://paladar.estadao.com.br/noticias/bebida,morcego-vira-pesticida-natural-em-vinicola-do-alentejo,10000011660



Além disso tudo, vem um alerta: alguns morcegos gostam de ficar dentro das casas, em telhados ou porões, por serem locais escuros e bem quentinhos. Porém, algumas pessoas não gostam desta “invasão” e preferem expulsá-los. Antes de tomar qualquer medida, chame o Centro de Zoonoses ou algum órgão ambiental competente. Eles irão fazer a identificação da espécie e procurar indícios de que eles estão ou não na época reprodutiva. Uma boa forma de evitar que morcegos entrem na sua residência é iluminar os locais fechados ou fechar qualquer buraco que permita a entrada dos animais.

E, por fim, respeite-os. Morcegos são animais silvestres e maltratá-los, além de ser cruel e desnecessário, é crime!










Referências:
REIS et al. Sobre os morcegos brasileiros. In: REIS et al.  (Org). Morcegos do Brasil. Londrina. 2007. p. 17-25.

AGUIAR, L. M. S. Subfamília Desmodontinae. In: REIS et al.  (Org). Morcegos do Brasil. Londrina. 2007. p. 39-43.
SCHEFFER et al. Rabies virus in naturally infected bats in the State of São Paulo, Southeastern Brazil. Saúde Pública, São Paulo, v. 41, n. 3, 2007.
TIMM, R. M. Ectophylla alba. Mammalian species, n. 166, p. 1-4, 1982.
Howell, D. J. & Roth, B. S. Sexual Reproduction in Agaves: The Benefits of Bats; The Cost of Semelparous Advertising. Ecology, n. 62, v.1, p. 1–7, 1981. http://doi.org/10.2307/1936660